Terça-feira, 22 de Dezembro de 2009
Quem nunca se queixou do estado do nosso país?
É verdade que as coisas não andam bem, que ganhamos pouco, que temos um nível de vida baixo, dos mais baixos da Europa, pagamos muitos impostos, temos alguns maus serviços sociais. Isto e muitas mais coisas vão mal na nossa nação, é verdade.
Mas já parou para pensar porquê.
A verdade é que a culpa acaba por ser nossa, pois pouco fazemos para mudar o rumo desastroso que os maus líderes do nosso país traçaram. O culto da mentira, falsidade, demagogia e desrespeito pelo nosso próximo, levou a que chegássemos a este ponto.
Estou farto de tanto desemprego, farto de não ser o melhor da Europa, de ter um país que apresenta uma taxa de crescimento abaixo da média europeia, de ter um salário mínimo tão baixo, de não ser o primeiro.
Assim, coloquei para mim que tinha de mudar, que tinha de fazer qualquer coisa pelo meu país, aquele que eu tanto gosto, e que tem uma riqueza histórica e intelectual que poucos valorizam.
Olhei à minha volta, procurei, e encontrei a JSD/PSD que tem pessoas inconformadas como eu, militantes que buscam eliminar a desigualdade que existe no nosso país, que querem viver num Portugal melhor, mais honesto, mais equilibrado, mais justo.
Fiquei feliz, pois acredito que, se a vontade de uma pessoa tem muito poder, mais terá uma equipa unida, motivada e dinâmica como a que encontrei na JSD nacional e em particular na Marinha Grande.
Assim quero desafiar a todos os leitores deste artigo a mobilizarem esforços, a marcar posição, e a lutar por um país melhor. Juntem-se a nós e vamos abalar Portugal, com novas ideias, inovadoras, que farão de nós uma nação de referência.
Saudações Social Democratas,
Mestre Eng. José Gonçalves
Sábado, 21 de Fevereiro de 2009
As críticas ao estado de coisas no seio da Política é habitual, sendo uma das críticas mais frequentes a da falta de renovação. Normalmente, quando se fala de Política associamo-la a «interesses instalados», ao mero interesse pela conquista do poder, às lutas internas, etc. Contudo, sabemo-lo, não só pela definição etimológica mas, e sobretudo, pela acção das autarquias e dos movimentos associativos locais, que a Política não deve ser nem é isso. Imediatamente após o 25 de Abril, as populações saíram para a rua, já não para reivindicarem ou celebrarem a liberdade, mas para a construírem. Nos locais onde não havia água, luz nem saneamento, os populares foram para o terreno, saíram do conforto das suas casas, e, lado a lado com os operários e com os próprios autarcas, trabalharam nos rasgos, na colocação de postes e tubos.
Hoje, os tempos são diferentes, as necessidades são outras e as solicitações também. Hoje, a Juventude constrói de forma diferente. Agrega-se a movimentos associativos interventivos, sejam eles de cariz desportivo, cultural ou recreativo, e, simultaneamente, a movimentos políticos: as juventudes partidárias. Progressivamente, estes movimentos foram alargando o seu campo de intervenção, e, hoje, estão finalmente regulamentados os mecanismos que criam espaços de intervenção e discussão de verdadeiras políticas de juventude a nível local: os Conselhos Municipais de Juventude.
Após um ano de trabalho conjunto de PS, PSD e CDS-PP, o Projecto-Lei que regulamenta estas estruturas está, finalmente, aprovado. Desta forma, demos um passo decisivo para a criação destes Conselhos Municipais, onde os jovens poderão, de uma forma activa e construtiva, apresentar os seus projectos, falar das suas intenções, anseios, preocupações, e, dessa forma, participarem activamente no desenho de verdadeiras políticas de juventude nos seus Municípios e, por inerência, no País.
Os Conselhos Municipais de Juventude vão promover a discussão sobre emprego e formação profissional, habitação, educação e ensino superior, cultura, desporto, saúde e acção social, movimento associativo. Em suma, as temáticas que dizem directamente respeito às aspirações e necessidades da juventude.
Isto é um resumo do que podem ser estes Conselhos. Do que devem ser. Verdadeiros espaços de afirmação da juventude. Espaços onde possam ajudar a construir um Município que também é seu, construindo-o, também, à sua maneira. É este o verdadeiro desafio. Pensarmos não no que, de facto, são, mas no que podem e devem ser estes Conselhos Municipais de Juventude. Verdadeiros espaços de liberdade e de construção de um futuro em que a juventude, que amanhã estará á frente dos seus próprios destinos, participa activamente na antecipação desse futuro. Contribuindo, com a sua visão e acção muito próprias, provando que tem capacidade interventiva e construtiva, que tem uma voz que deve ser ouvida.
André Almeida
(Deputado do PSD, Membro da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência)
www.andrealmeida.com
Sábado, 17 de Janeiro de 2009
Estamos à beira de mais um colapso da governação socialista como o que tivemos com o governo liderado pelo Eng. António Guterres. Na altura houve uma paixão - a ‘Educação’, em ambiente de ‘laissez faire’, ao som de Vangelis. Não esquecemos o aumento desastroso dos quadros administrativos do Estado (incorporação de mais de 70 mil funcionários), entre outras medidas. Tudo isto resultou no ‘Pântano’ de Guterres que levou o PSD a ganhar as eleições. O PSD no governo teve de aplicar politicas impopulares, restritivas, numa tentativa de ‘arrumar a casa’ e controlar o ‘deficit’, hipotecando assim alguns compromissos eleitorais e programáticos assumidos em campanha eleitoral.
Em 2005 o PS já apareceu sob a égide de um PS moderno, de rupturas, com uma paixão especial pelo Choque Tecnológico (?), beneficiando de ‘deficit’ público já tratado ou remediado pelo PSD. O PS traz ainda outra novidade, uma máquina de propaganda e de controlo dos principais órgãos de comunicação social, nunca antes vistos na história da Democracia portuguesa. Este controlo permite ainda hoje esconder/controlar escândalos das principais figuras do Governo, e promover apresentações ‘espectáculo’ de um conjunto de intenções e obras do Governo que não se concretizam, e são meramente ‘fachada’. Fora isto, infelizmente a realidade dos resultados finais do Governo do Eng. José Sócrates são: um aumento do desemprego; uma baixa do poder de compra; um modesto ritmo de crescimento (ou recessão); uma pobreza a atingir níveis confrangedores; um sentimento medo e receio perante o futuro; nova vaga de emigração; aumento das desigualdades; um sistema de segurança social falido a médio prazo; facilitismo no sistema de Educação, que agrava a desigualdade de oportunidades; abandono escolar; agravamento das listas de espera na saúde; níveis de insegurança preocupantes; aumento do endividamento externo; retrocesso no processo de descentralização dos poderes do Estado; instabilidade nas Forças Armadas; planos ‘megalómanos’ de obras publicas, … É muito para se dizer que tudo isto é só efeito da crise internacional, e é tremendo perceber que nos pediram sacrifícios e que estes de pouco ou nada serviram. Nem com a sua primeira maioria absoluta o PS consegue fazer aquilo que é necessário para Portugal!
Precisamos realmente mais uma vez do PSD para ‘arrumar a casa’, do PSD dos quadros técnicos, do PSD reformista, do PSD interclassista, do PSD das autonomias e da descentralização, do PSD que não tem medo enfrentar tudo e todos para atingir o melhor para o País, do PSD responsável e sobretudo do PSD que fala a VERDADE! Mas atenção, só precisamos mesmo deste PSD!
Joaquim Biancard Cruz
Vice-presidente da CPN-JSD
Lisboa, 14.01.2009
Ps: Que sorte que a Marinha Grande tem em ter uma líder de concelhia da JSD como a Margarida Lopes, uma militante que tenho a certeza que tem um caminho de futuro brilhante para trilhar no nosso PSD.
Sábado, 11 de Outubro de 2008
Este é breve relatório sobre os trabalhos da Assembleia Municipal da Marinha Grande, que reuniu nos passados dias 30 de Setembro e 3 de Outubro, na freguesia da Moita, principalmente no que à bancada Social Democrata diz respeito.
A ordem de trabalhos era constituída por 4 pontos, a saber:
1º - 13ª Modificação Orçamental - 2ª Revisão aos Documentos Previsionais de 2008;
2º - I.M.I. - Fixação da taxa respeitante a liquidar no ano de 2009;
3º - Celebração de Acordo Intermunicipal para o Tarrafal;
4º - Actividade Camarária;
Para além destes pontos, como se tratou de uma Assembleia Ordinária, houve também Período antes da Ordem do Dia e Intervenção do Público, esta no final da Sessão.
Esta reunião, aparentemente pequena, deu para 2 sessões, devido à habitual troca de acusações entre PS e PCP que, devido à falta de capacidade para governar o Concelho e/ou apresentar propostas alternativas, se perdem em discussões que nada servem para o nosso desenvolvimento.
Da acção da nossa bancada, destaco a aprovação do I.M.I., que este ano baixou, conforme já por nós proposto o ano passado. Nessa altura, votámos sózinhos conta a manutenção da taxa praticada, a mesma de anos anteriores. Tratou-se de mais uma vitória nossa, infelizmente (e como sempre) não relatada na Comunicação Social. Para os que menos acompanham estes assuntos, o I.M.I. é um Imposto que recaí sobre o Valor Patrimonial dos Imóveis, valor esse que tem vindo a ser actualizado, após decadas sem alteração. Há exemplos de imóveis que passam de Valor Patrimonial € 3.000,00 para € 60.000,00, ou seja 20 vezes mais. Isto tem levado a um aumento da receita arrecadada pelo Municipio, pelo que já o ano passado defendemos que deveria baixar. Aliás, face à crise mundial que o mercado imobiliário atravessa, fazia mais sentido do que baixar agora. No entanto, realçamos este facto como positivo, pois vai desonerar as Familias Marinhenses.
Para além da discussão do I.M.I., destaco também as questões das Assembleias Extraordinárias que propusemos e mais uma vez defendemos e da aquisição dos terrenos da IVIMA pela BA.
A primeira destas duas questões refere-se aos temas SIMLIS, TUMG e Obras Particulares, assuntos que têm sido bandeira desta bancada desde o inicio do mandato e que nada têm evoluído, o que, devido à sua importância, levou a que solicitassemos a realização de Assembleias Extraordinária temáticas, para debater cada um deles. Como se passaram 3 meses e nada foi agendado, entregamos requerimento por escrito ao Presidente da Mesa para que proceda à sua marcação URGENTEMENTE.
A segunda questão prende-se com a aquisição dos terrenos e edificio da IVIMA por parte da Barbosa & Almeida.
Em finais de Julho, o Presidente da Câmara solicitou-nos um Parecer sobre a aprovação ou não da autorização solicitada pela BA para a construção de armazéns naquele local. A nossa posição (que fiz questão de ler na AM) foi enviada por escrito e é muito clara sobre o assunto. Dela realço que pensamos ser viável a aprovação solicitada mas com as condicionantes que indicámos. Caso contrário, SOMOS TOTALMENTE CONTRA a autorização. As condicionantes são:
- Recuperação do Palácio e oferta do mesmo ao Municipio;
- Todo o trânsito deverá ser efectuado pelas avenidas 1º de Maio e Engº Arala Pinto; de forma alguma deverá ser pela Rua Helder Luciano Roldão;
- Cedência de terrenos necessários à regularização do traçado desta Rua;
- Especial cuidado na selecção de materiais e design no alçado poente da construção, para não comprometer a estética do palácio;
- Garantia que o espaço não terá qualquer outro uso além do previsto e garantia que a CMMG terá direito de preferência em eventual alienação futura;
- Criação dum Parque TIR (ideia que defendemos desde 1997);
Esta posição deve-se à incapacidade que os sucessivos executivos camarários (PS e PCP) têm demonstrado na resolução deste problema e de outros idênticos, tais como a Angolana, a J. Ferreira Custódio, a Manuel Pereira Roldão, a J. Mortensen e outras unidades industriais que degradam a imagem da nossa cidade. Defendemos, naturalmente, a deslocalização das grandes empresas garrafeiras do centro Urbano. No entanto, como referi, o executivo tem de "andar à frente" e quando estas situações surgem ter já solução para elas. Assim, as decisões têm de ser tomadas face à realidade actual (longe da ideal) e, neste caso, achamos ser a nossa posição a mais equilibrada.
Mais assuntos houve, mas destacá-los-ei noutras ocasiões.
Pedro André
Deputado Municipal do PSD
Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008
O artigo anterior é da responsabilidade de Manuel Teles, Presidente da Comissão Política do PSD da Marinha Grande.
Ao companheiro Manuel Teles agradecemos o texto e todo o apoio que tem dado à JSD.
Na vida político-partidária, o difícil não é fazer política, é exercê-la de forma séria e eficaz. Não basta apenas defender um conjunto de princípios e convicções se de útil nada nos trouxer.
Vivemos num período difícil, onde paira a suspeição e a prática da corrupção é vulgar. Onde tudo e todos são postos em causa. É necessário dar a volta a este problema. Credibilizar a classe política.
Hoje o País e, mais necessariamente, a Marinha Grande precisa de gente qualitativamente formada e sensível a esta realidade. O PSD está de todo empenhado nessa tarefa, mas para tal precisa de mais conteúdo e elos fortes que permitam cimentar tal postura. É aqui que entra o papel principal da juventude. Quando já poucos acreditam, nós ainda acreditamos e por isso continuaremos a lutar, procurando demonstrar que ainda vale a pena e que o mais importante, para além da profissão de cada um, é fazer política na vida e não vida da política. Viver com ela e não viver dela. Hoje a JSD tem um papel primordial na transmissão dessa mensagem. É deles a esperança de que os valores nos quais acreditamos jamais morrerão. É deles a esperança na continuidade da credibilização da classe política. Sejamos sérios e credíveis.
Se os jovens acreditam, por que não todos nós? …
Manuel Teles
Presidente da CPS-PSD/Marinha Grande
Terça-feira, 7 de Outubro de 2008
O artigo anterior é da responsabilidade do Dr. João Pereira, Presidente da Mesa do Plenário de Secção do PSD/Marinha Grande.
É a primeira vez que este blogue publica um texto de um militante social-democrata marinhense. Por isso, ao Dr. João Pereira agradecemos não só o seu texto, mas também o seu incentivo ao nosso trabalho.
A experiência democrática do período posterior ao 25 de Abril, já nos permite aferir da bondade e seriedade de muitos políticos, comparando o que dizem quando estão na oposição com o que fazem quando chegam ao poder e especialmente quando se aproximam as eleições.
Na oposição dizem que está tudo mal, que o governo não presta, que a Câmara não tem competência, que há corrupção quase generalizada, que o ensino está uma lástima, que a justiça não funciona, que o poder não se preocupa com os pobres, que a nível local devia haver mais coerência etc. etc.. Prometem mundos e fundos e sabem como construir o paraíso na terra.
É certo que, muitos fazem estas promessas só porque têm a certeza que nunca chegarão ao poder, mas mostram que são demagogos e ainda conseguem enganar alguns tolos, que não têm capacidade de análise ou vivem nas nuvens.
Mas há outros que, enganando os eleitores com promessas, quando alcançam o poder, facilmente se esquecem do que prometeram e vai daí, ou se desculpam que encontram o país ou as Câmaras piores do que pensavam, ou invocam a falta de recursos financeiros e a crise internacional ou até nem dão qualquer desculpa. Serve-lhes estar no “poleiro” e tirar partido disso, arranjando “tachos” para os compadres e amigos, em tal número que, à custa deles, voltem a ganhar as próximas eleições.
Se a educação estava mal, continua pior. Acaba-se com os analfabetos, dando-lhe diplomas por decreto ou portaria.
Se a justiça não funcionava, criam-se uns tribunaisitos de meia tijela que não funcionam. Alteram-se umas leis para ficar tudo na mesma ou pior. Aumentam-se as custas judiciais para que seja tão dispendioso o recurso aos tribunais que as pessoas optem por, face aos custos, não recorram a eles e deixem de cobrar pequenas dívidas. Para que não haja divórcios, facilita-se a dissolução do casamento, tornando tudo isto mais fácil do que romper um contrato verbal de compra e venda.
A nível local, onde a preocupação principal devia ser a resolução dos problemas dos munícipes, vota-se agora sistematicamente contra tudo o que vem da maioria. Chamam-se incompetentes uns aos outros. Diz-se que há boicotes, que os funcionários não prestam, quando são os mesmos de quem se serviram enquanto estiveram no poder. Reprovam-se projectos de obras e loteamentos só porque os requerentes são primos em quarto grau ou amigos de algum vereador da maioria. Critica-se a demora de resposta a uma reclamação que foi feita há 8 meses mas que é igual a uma do seu tempo de poder que nunca teve resposta. Diz-se que o presidente não deve ter carro nem motorista porque isso é uma despesa inútil, mas que se justificava no seu tempo.
Não se tolera que um vereador que faz de fiel da balança, vote algumas vezes com a maioria o que também acontecia quando eram poder, o qual, com sentido de responsabilidade, compromete o seu voto com os superiores interesses do concelho e se alheia das tricas partidárias.
Com este procedimento é preferível que, a nível local, governe o concelho quem ganhar as eleições e os partidos se digladiem nas Assembleias Municipais e os cidadãos escolham claramente quem há-de governá-los em maioria.
O mais triste é que, ao fazerem o exame de consciência, todos considerem que isto não é com eles, porque já nasceram com razão.
É vê-los a subscrever artigos de opinião nos jornais, incluindo por cá!
Dr. João Pereira
Presidente da Mesa de Plenário do PSD/Marinha Grande