A Educação em Portugal tem sofrido uma inversão de rumo nos últimos três anos.
O Ministério da Educação tem pautado as suas reformas pelo facilitismo, laxismo e desconsideração do mérito.
O paradigma desta falta de exigência foi o novo Estatuto do Aluno. Este diploma desconsiderava por completo a assiduidade. As faltas justificadas e injustificadas estavam igualmente sujeitas a uma prova de avaliação, que dispensava a frequência de aulas. Promovia-se, assim, o absentismo.
Só depois de milhares de alunos se terem manifestado contra esta injustiça é que a Senhora Ministra acedeu a alterar o diploma.
Também na avaliação dos professores o Ministério da Educação revelou um grande desconhecimento da realidade educativa portuguesa. O actual modelo de avaliação instalou um clima de guerrilha na Escola Pública que urge sanar.
Desta forma, defendemos a suspensão da avaliação dos professores. O actual modelo não serve. Voltemos ao debate e pensemos num modelo alternativo.
Acima do autismo e do autoritarismo deste governo deverá estar a qualidade da Escola Pública e o futuro dos Alunos e da Educação.
CPS- JSD/Marinha Grande